II.
Silencio absoluto. O primeiro feixe de sol atravessou o cômodo. Iluminadas, as partículas de poeira rodopiaram aos encontrões, e depois, cansadas de vagar, pousaram sobre a mobília muda.
Na cama, um corpo inerte, pálido. Longos cabelos pretos pendiam, em ondas, em direção ao chão. Tinha os olhos fechados docemente e a boca, entreaberta, dando a impressão de que ela sussurrava algo no mundo dos mortos. As mãos fechadas e os lençóis revoltos revelavam, às imaginações de quem realmente a conhecia, a cena que há algumas horas havia sucedido.
Do lado de fora, a natureza em luto silencioso. O sol, no entanto, continuava a brilhar indiferente.
I.
Ai de mim!
Morro trancada nesse quarto
Divago, divago
Entre faces e constelações estrangeiras
Percorro meu velho e
conhecido caminho
Um passo mais longe e,
Aqui, meu corpo esfria
Anseio a liberdade
Mas Óh! Meu amor...
Aquece minha’lma já fria
Arranca-me dos braços da morte
Pela ultima vez...”
† Corvo †
terça-feira, 12 de outubro de 2010
domingo, 10 de outubro de 2010
A cor da despedida
O mesmo sonho se repete. Vidro fumê. Sangue. Onde está você?
- Eu também, eu também...
Mas a resposta vem tarde. A morte lavou-lhe a vida.
Um longo abraço vermelho
sob a água que a manteve aquecida
- Eu também, eu também...
Mas a resposta vem tarde. A morte lavou-lhe a vida.
Um longo abraço vermelho
sob a água que a manteve aquecida
†Corvo†
-Memórias de uma quase...-
imagem: Vampire Knight, anime.
Escombros
O mesmo sonho se repete. Vidro fumê. Sangue. Onde está você?
----------------------------------------------------------------------
Elevam Minha'lma
muros verticais
Infiltrados de umidade
levam meu olhar
ao interior pálido sem esperanças
Não respiro na escuridão sufocada por lembranças
Mas porque o coração bate mais forte nessa rua?
Morto horizonte em destroços
E a luz por trás torna-os sombra
de um passado estraçalhado
e de memórias arrebentadas
Mas hão de reviver todas as histórias
a cada por-de-sol!
Todos os atos do passado
assombrarão a modernidade decadente!
Viverão vocês eterna danação
ao fim de cada dia
dividirão seus palcos irrelevantes
com os fantasmas dessa Terra errantes!
†Corvo†
-Memórias de....-
----------------------------------------------------------------------
Elevam Minha'lma
muros verticais
Infiltrados de umidade
levam meu olhar
ao interior pálido sem esperanças
Não respiro na escuridão sufocada por lembranças
Mas porque o coração bate mais forte nessa rua?
Morto horizonte em destroços
E a luz por trás torna-os sombra
de um passado estraçalhado
e de memórias arrebentadas
Mas hão de reviver todas as histórias
a cada por-de-sol!
Todos os atos do passado
assombrarão a modernidade decadente!
Viverão vocês eterna danação
ao fim de cada dia
dividirão seus palcos irrelevantes
com os fantasmas dessa Terra errantes!
†Corvo†
-Memórias de....-
Um pequeno escrito sobre...a tristeza que é ver ruas inteiras de casas antigas serem demolidas para darem lugar a prédios modernos que em breve estarão cheios de pessoas nojentas com suas vidas mesquinhas e imbecis.
Assinar:
Postagens (Atom)