A prata escureceu
Os olhos viraram pó
(As palavras) impedidas de sair
feneceram emboladas em um nó
Os olhos viraram pó
(As palavras) impedidas de sair
feneceram emboladas em um nó
Diante tamanha covardia
A ave negra empalideceu,
E em transcendente frenesi
Uma a uma as penas arrancou
Aqueles que presenciaram a cena
Juram que o pássaro não verteu nenhuma lágrima,
E entre a branca chuva de plumas
Partiu, livre de toda sua lástima
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