quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Postagens Antigas III


A prata escureceu
Os olhos viraram pó
(As palavras) impedidas de sair
feneceram emboladas em um nó

Diante tamanha covardia
A ave negra empalideceu,
E em transcendente frenesi
Uma a uma as penas arrancou

Aqueles que presenciaram a cena
Juram que o pássaro não verteu nenhuma lágrima,
E entre a branca chuva de plumas
Partiu, livre de toda sua lástima

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